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Copa da UEFA - Áustria Viena :: Voltar
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HISTÓRIA
O Áustria Viena foi formado em 12 de março de 1911 com o nome Wiener Amateur Sportvereinigung. A idéia surgiu de alguns atletas e dirigentes do já existente clube Viena Cricket e Futebol, padronizando o uniforme do time como branco e violeta.
O primeiro título veio no ano de 1924, no campeonato da cidade de Viena. Dois anos depois o time decidiu se profissionalizar, e com tal medida mudou o nome para Áustria, retirando o Amateur.
Nos anos 1930 se iniciou a primeira grande fase da agremiação. Tendo no elenco nomes como Sindelar, Sesta e Nausch, o clube venceu a Copa Mitropa (algo como é hoje a Liga dos Campeões) por duas vezes, em 1933 e 1936.
Nos anos seguintes, o país sofreu com o domínio alemão e a Segunda Grande Guerra, onde muitos jogadores que tinham descendência judaica sofreram atentados e perderam suas vidas, inclusive o grande ídolo Sindelar, morto por asfixia de monóxido de carbono em seu próprio apartamento.
Sem sucessos nesse período turbulento da história mundial, a grande vitória foi conseguir manter o nome Áustria no clube, mesmo com a ameaça dos nazistas.
Após a guerra, a equipe venceu o campeonato em 1949, 1950 e 1953, além de 1961, 1962 e 1963. No início dessa década de 1960, jogadores famosos como Nemec, Fiala, Geyer e Hirnschrodt vestiram a camisa violeta do clube e conquistaram mais dois campeonatos nacionais em 1969 e 1970.
No fim da década de 1970 o clube venceu o campeonato em 1976, 1979 e 1980. Além disso, chegou às semifinais da Liga dos Campeões em 1979 e à final da Supercopa da Europa um ano antes. Em todo o período estava no time o meio-campo Herbert Prohaska, famoso nacionalmente como jogador e técnico. Os títulos seguiram em 1981, 1984, 1985 e 1986, onde contavam com os também ídolos Felix Gasselich, Tibor Nyilasi e Toni Polster.
Nos anos 1990 a agremiação venceu, nos quatro primeiros anos, três Nacionais, três Copas e quatro Supercopas (campeão da Copa x campeão Nacional).
No fim da década, em 1999, chegou ao clube o empresário Frank Stronach, que investiu muito dinheiro no time. O resultado veio com a conquista do título nacional em 2003, além de um futebol mais vistoso apresentado.
Com um elenco costumeiramente caseiro, desta vez ficaram famosos no clube alguns jogadores estrangeiros, como os eslovacos Vladimir Sanocko e Filip Sebo, os croatas Joey Didulica e Ivica Vastic, o norueguês Sigurd Rushfeldt e o mais famoso deles, o tcheco Libor Sionko, titular de sua seleção.
O Áustria venceu ainda o Campeonato Nacional em 2006 e a Copa em 2007, coroando o bom momento do clube. Nos dois títulos o time contava com um brasileiro, Maicon dos Santos, meio-campo que joga atualmente no Esportivo de Bento Gonçalves.
GRANDES ÍDOLOS
O primeiro grande ídolo do clube foi Matthias Sindelar, que, aliás, foi também um dos maiores nomes da história do futebol mundial. O meia ficou mundialmente conhecido como artífice da seleção austríaca da década de 1930, que fez ótimas apresentações.
O selecionado entrou na disputa da Copa do Mundo de 1934 com Sindelar como capitão e favorita à conquista. A pressão, porém, acabou derrubando os craques, que foram derrotados pelos campeões italianos na final.
No âmbito clubístico, Sindelar viveu toda a sua carreira no Áustria Viena, clube pelo qual o meia venceu um Campeonato Nacional e duas Copas da Áustria na década de 1920. Além disso, ainda conquistou duas Copas Mitropa (que se assemelhavam às atuais Ligas dos Campeões). Mas o fim de sua trajetória foi trágico.
Perseguido durante a Segunda Guerra Mundial por ser judeu, Sindelar e sua namorada foram encontrados mortos pelos nazistas em seu apartamento em 1939. Oficialmente, teria morrido por asfixia provocada por monóxido de carbono.
Após a guerra, o time teve novos sucessos e, conseqüentemente, novos ídolos: Horst Nemec, grande centroavante, Ernst Fiala, outro atacante e grande líder do grupo, Johann Geyer, um raçudo meio-campo, e Horst Hirnschrodt, que atuou como meia ou ponta-direita.
Esses craques participaram dos momentos de glória da agremiação, que se firmou como a maior potência futebolística da Áustria nas décadas de 1950 e 1960, com nada menos que seis títulos nacionais.
A partir dos anos 1970, a melhor fase do clube, os grandes ídolos foram o mundialmente famoso Herbert Prohaska, além do centroavante Toni Polster. Este último, apesar de ter construído grande parte de sua carreira fora do Áustria Vienna, faz parte do rol de ídolos mais importantes do país.
Polster tem uma incrível marca de 119 gols em 147 jogos pelo time. Esse bom desempenho lhe rendeu vaga na seleção nacional. Com a camisa austríaca, balançou as redes adversárias em 44 oportunidades, em 95 partidas disputadas.
Já nos anos 1990, com uma safra não muito boa de jogadores austríacos, os ídolos do clube passaram a ser estrangeiros, como os eslovacos Vladimir Sanocko e Filip Sebo, os croatas Joey Didulica e Ivica Vastic, o norueguês Sigurd Rushfeldt e o mais famoso deles, o tcheco Libor Sionko, titular de sua seleção.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Austria Viena foi Toni Polster. O atacante defendeu o clube de 1982 a 1987, e balançou as redes adversárias 119 vezes, em 147 partidas disputadas.
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O Áustria Viena foi formado em 12 de março de 1911 com o nome Wiener Amateur Sportvereinigung. A idéia surgiu de alguns atletas e dirigentes do já existente clube Viena Cricket e Futebol, padronizando o uniforme do time como branco e violeta.
O primeiro título veio no ano de 1924, no campeonato da cidade de Viena. Dois anos depois o time decidiu se profissionalizar, e com tal medida mudou o nome para Áustria, retirando o Amateur.
Nos anos 1930 se iniciou a primeira grande fase da agremiação. Tendo no elenco nomes como Sindelar, Sesta e Nausch, o clube venceu a Copa Mitropa (algo como é hoje a Liga dos Campeões) por duas vezes, em 1933 e 1936.
Nos anos seguintes, o país sofreu com o domínio alemão e a Segunda Grande Guerra, onde muitos jogadores que tinham descendência judaica sofreram atentados e perderam suas vidas, inclusive o grande ídolo Sindelar, morto por asfixia de monóxido de carbono em seu próprio apartamento.
Sem sucessos nesse período turbulento da história mundial, a grande vitória foi conseguir manter o nome Áustria no clube, mesmo com a ameaça dos nazistas.
Após a guerra, a equipe venceu o campeonato em 1949, 1950 e 1953, além de 1961, 1962 e 1963. No início dessa década de 1960, jogadores famosos como Nemec, Fiala, Geyer e Hirnschrodt vestiram a camisa violeta do clube e conquistaram mais dois campeonatos nacionais em 1969 e 1970.
No fim da década de 1970 o clube venceu o campeonato em 1976, 1979 e 1980. Além disso, chegou às semifinais da Liga dos Campeões em 1979 e à final da Supercopa da Europa um ano antes. Em todo o período estava no time o meio-campo Herbert Prohaska, famoso nacionalmente como jogador e técnico. Os títulos seguiram em 1981, 1984, 1985 e 1986, onde contavam com os também ídolos Felix Gasselich, Tibor Nyilasi e Toni Polster.
Nos anos 1990 a agremiação venceu, nos quatro primeiros anos, três Nacionais, três Copas e quatro Supercopas (campeão da Copa x campeão Nacional).
No fim da década, em 1999, chegou ao clube o empresário Frank Stronach, que investiu muito dinheiro no time. O resultado veio com a conquista do título nacional em 2003, além de um futebol mais vistoso apresentado.
Com um elenco costumeiramente caseiro, desta vez ficaram famosos no clube alguns jogadores estrangeiros, como os eslovacos Vladimir Sanocko e Filip Sebo, os croatas Joey Didulica e Ivica Vastic, o norueguês Sigurd Rushfeldt e o mais famoso deles, o tcheco Libor Sionko, titular de sua seleção.
O Áustria venceu ainda o Campeonato Nacional em 2006 e a Copa em 2007, coroando o bom momento do clube. Nos dois títulos o time contava com um brasileiro, Maicon dos Santos, meio-campo que joga atualmente no Esportivo de Bento Gonçalves.
GRANDES ÍDOLOS
O primeiro grande ídolo do clube foi Matthias Sindelar, que, aliás, foi também um dos maiores nomes da história do futebol mundial. O meia ficou mundialmente conhecido como artífice da seleção austríaca da década de 1930, que fez ótimas apresentações.
O selecionado entrou na disputa da Copa do Mundo de 1934 com Sindelar como capitão e favorita à conquista. A pressão, porém, acabou derrubando os craques, que foram derrotados pelos campeões italianos na final.
No âmbito clubístico, Sindelar viveu toda a sua carreira no Áustria Viena, clube pelo qual o meia venceu um Campeonato Nacional e duas Copas da Áustria na década de 1920. Além disso, ainda conquistou duas Copas Mitropa (que se assemelhavam às atuais Ligas dos Campeões). Mas o fim de sua trajetória foi trágico.
Perseguido durante a Segunda Guerra Mundial por ser judeu, Sindelar e sua namorada foram encontrados mortos pelos nazistas em seu apartamento em 1939. Oficialmente, teria morrido por asfixia provocada por monóxido de carbono.
Após a guerra, o time teve novos sucessos e, conseqüentemente, novos ídolos: Horst Nemec, grande centroavante, Ernst Fiala, outro atacante e grande líder do grupo, Johann Geyer, um raçudo meio-campo, e Horst Hirnschrodt, que atuou como meia ou ponta-direita.
Esses craques participaram dos momentos de glória da agremiação, que se firmou como a maior potência futebolística da Áustria nas décadas de 1950 e 1960, com nada menos que seis títulos nacionais.
A partir dos anos 1970, a melhor fase do clube, os grandes ídolos foram o mundialmente famoso Herbert Prohaska, além do centroavante Toni Polster. Este último, apesar de ter construído grande parte de sua carreira fora do Áustria Vienna, faz parte do rol de ídolos mais importantes do país.
Polster tem uma incrível marca de 119 gols em 147 jogos pelo time. Esse bom desempenho lhe rendeu vaga na seleção nacional. Com a camisa austríaca, balançou as redes adversárias em 44 oportunidades, em 95 partidas disputadas.
Já nos anos 1990, com uma safra não muito boa de jogadores austríacos, os ídolos do clube passaram a ser estrangeiros, como os eslovacos Vladimir Sanocko e Filip Sebo, os croatas Joey Didulica e Ivica Vastic, o norueguês Sigurd Rushfeldt e o mais famoso deles, o tcheco Libor Sionko, titular de sua seleção.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Austria Viena foi Toni Polster. O atacante defendeu o clube de 1982 a 1987, e balançou as redes adversárias 119 vezes, em 147 partidas disputadas.
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