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Copa da UEFA - Estrela Vermelha :: Voltar
Copa da UEFA - Estrela Vermelha :: Voltar
HISTÓRIA
O Estrela Vermelha (Fudbalski Klub Crvena Zvezda) foi criado em 1945 na cidade de Belgrado, na Sérvia (na época Iugoslávia), como um clube atlético de nome "Estrela Vermelha Sociedade Jovem de Cultura Física", envolvendo outros esportes como basquete, futebol, natação e outros. No mesmo dia da formação, 4 de março, ocorreu a primeira partida de futebol, contra o time do primeiro batalhão local, vencida pelo Estrela Vermelha por 3 a 2. Uma semana depois veio o segundo duelo, diante de um time do exército inglês, com triunfo por 12 a 0. Até o fim daquele ano foram disputadas 36 partidas, com a expressiva marca de 30 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.
No ano seguinte foi firmada uma parceria com um clube de ações similares de nome Estudantes, que fez o Estrela Vermelha crescer ainda mais. Em 1948 a parte de esportes foi separada da parte de cultura e sociedade, algo que veio a acontecer com praticamente todas as agremiações da época.
Em 1951 veio o primeiro título nacional do clube, após dois vice-campeonatos nas temporadas anteriores. Nos anos subseqüentes o bom desempenho foi mantido, tendo nesta década de 1950 uma quarta posição como pior desempenho.
O Estrela Vermelha teve ainda uma viagem à América do Sul, a primeira de três, onde disputou a Copa Rio de 1951, enfrentando times como Juventus, Nice, Palmeiras e Santos, perdendo as quatro partidas. Depois, em 1955, o clube voltou ao continente sul-americano, desta vez encarando River Plate, Independiente, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Internacional, Peñarol e outros, totalizando quatro triunfos e sete derrotas.
Na década seguinte o time fez a terceira viagem do tipo, enfrentando novamente o River Plate, mas também o Boca Juniors, Nacional de Montevidéu, Santiago do Chile, Colo-Colo, Botafogo e Ferencváros, além de outros. O desempenho foi de seis vitórias e quatro derrotas, já uma evolução em relação aos tours anteriores. No campeonato nacional, porém, o desempenho foi mais irregular, tendo três títulos (na década anterior foram quatro) e, quando não vencia, ficava mais longe do topo da tabela. Ainda assim, a rivalidade com o Partizan, clube da mesma cidade e formado no mesmo ano, ia aumentando, assim como a torcida vermelha.
Em 1963 o estádio do clube foi formado. Sob o nome Estádio Estrela Vermelha, recebeu o apelido de Marakana em referência ao estádio do Maracanã, do Rio de Janeiro, em virtude da sua capacidade de público da época, cerca de 100 mil pessoas. Hoje em dia a capacidade do mesmo é de 55 mil.
Na temporada 1978/79, o Estrela Vermelha conseguiu um feito inédito: chegou à sua primeira final européia. O clube perdeu para o Borussia Monchengladbach, na época o segundo melhor time alemão, atrás apenas do Bayern de Munique. Ainda assim a conquista do vice ficou na história, com grandes ídolos como o goleiro Stojanovic, o meio-campo Blagojevic e o atacante Sestic. Os vermelhos tinham ainda chegado às semifinais em duas oportunidades, em 1957 e 1971.
No início dos anos 1990 veio a que seria a maior glória do clube: a tríplice coroa. Em 1991 o time jogou e venceu o campeonato nacional, a Uefa Champions League e o Mundial Interclubes. Nessa equipe estavam grandes jogadores como Dejan Savicevic, Vladimir Jugovic, Darko Pancev, Robert Prosinecki e Sinisa Mihajlovic.
Após as mudanças geográficas e políticas sofridas pelo país (separação geográfica e depois a mudança para Sérvia e Montenegro), o clube venceu mais seis campeonatos de 1992 a 2006. Hoje em dia o país se separou de Montenegro e é apenas Sérvia, mudando a nacionalidade de alguns jogadores mais uma vez.
GRANDES ÍDOLOS
Em quase 50 anos de história, o Estrela Vermelha teve vários jogadores a que se orgulhar, mas em todo esse tempo apenas cinco foram dignos de receber a maior honraria do clube, a de Estrela do Estrela Vermelha.
São eles: o eterno capitão Ratko Mitic, o meia Dragoslav Sekularac, o atacante Dragan Dzajic, o centroavante Vladimir Petrovic e o meio-campista Dragan Stojkovic, histórico na seleção Iugoslava e, hoje em dia, presidente do clube.
Valem ser citados ainda Dejan Stefanovic, que jogou no Perugia, Portsmouth e Fulham, Milos Sestic, que atuou ainda no Olympiacos, e o técnico Ratomir Dujkovic, que como jogador ficou no clube de 1964 a 1974.
Mas após o título da Liga dos Campeões conquistado em 1991, todos os 19 jogadores do elenco da época foram incluídos no hall da fama do clube.
Desse grupo, os jogadores que merecem destaque são: Sinisa Mihajlovic, hoje ex-zagueiro de Lazio e Inter de Milão e auxiliar do time de Milão, croata de nascimento e na época meio-campo da seleção iugoslava, Robert Prosinecki, meia que depois jogou pela seleção croata após a dissolução da Iugoslávia e Dejan Savicevic, meio-campo que após o título europeu ficou famoso ao se transferir para o Milan.
Completam essa lista Vladimir Jugovic, meia que atuou dentre outros times na Inter de Milão, Juventus, Lazio, Atlético de Madrid e Mônaco, Stefan Stojanovic, goleiro e capitão da equipe histórica, e o atacante Darko Pancev, que foi vendido para a Inter de Milão depois do título, e na dissolução da Iugoslávia passou a integrar o plantel da seleção da Macedônia.
Nos anos mais recentes, vale lembrar vários jogadores de carreira sólida nas maiores ligas da Europa que passaram pelo Estrela Vermelha, como Darko Kovacevic, jogador de Real Sociedad e Olympiacos, Petkovic (ex- Real Madrid, Flamengo, Fluminense, Vasco e agora no Santos), Dejan Stankovic, ex-Lazio e atualmente na Inter de Milão, Nemanja Vidic, hoje renomado zagueiro do Manchester United, Nikola Zigic, o atacante de 2,02m, hoje no Valencia, e Bosko Jankovic, ex-Mallorca e atualmente no Palermo.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Estrela Vermelha é o “eterno capitão” Ratko Mitic. O jogador marcou 262 gols em 572 jogos pelo clube e é um dos maiores ídolos da agremiação.
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O Estrela Vermelha (Fudbalski Klub Crvena Zvezda) foi criado em 1945 na cidade de Belgrado, na Sérvia (na época Iugoslávia), como um clube atlético de nome "Estrela Vermelha Sociedade Jovem de Cultura Física", envolvendo outros esportes como basquete, futebol, natação e outros. No mesmo dia da formação, 4 de março, ocorreu a primeira partida de futebol, contra o time do primeiro batalhão local, vencida pelo Estrela Vermelha por 3 a 2. Uma semana depois veio o segundo duelo, diante de um time do exército inglês, com triunfo por 12 a 0. Até o fim daquele ano foram disputadas 36 partidas, com a expressiva marca de 30 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota.
No ano seguinte foi firmada uma parceria com um clube de ações similares de nome Estudantes, que fez o Estrela Vermelha crescer ainda mais. Em 1948 a parte de esportes foi separada da parte de cultura e sociedade, algo que veio a acontecer com praticamente todas as agremiações da época.
Em 1951 veio o primeiro título nacional do clube, após dois vice-campeonatos nas temporadas anteriores. Nos anos subseqüentes o bom desempenho foi mantido, tendo nesta década de 1950 uma quarta posição como pior desempenho.
O Estrela Vermelha teve ainda uma viagem à América do Sul, a primeira de três, onde disputou a Copa Rio de 1951, enfrentando times como Juventus, Nice, Palmeiras e Santos, perdendo as quatro partidas. Depois, em 1955, o clube voltou ao continente sul-americano, desta vez encarando River Plate, Independiente, Corinthians, Flamengo, Grêmio, Internacional, Peñarol e outros, totalizando quatro triunfos e sete derrotas.
Na década seguinte o time fez a terceira viagem do tipo, enfrentando novamente o River Plate, mas também o Boca Juniors, Nacional de Montevidéu, Santiago do Chile, Colo-Colo, Botafogo e Ferencváros, além de outros. O desempenho foi de seis vitórias e quatro derrotas, já uma evolução em relação aos tours anteriores. No campeonato nacional, porém, o desempenho foi mais irregular, tendo três títulos (na década anterior foram quatro) e, quando não vencia, ficava mais longe do topo da tabela. Ainda assim, a rivalidade com o Partizan, clube da mesma cidade e formado no mesmo ano, ia aumentando, assim como a torcida vermelha.
Em 1963 o estádio do clube foi formado. Sob o nome Estádio Estrela Vermelha, recebeu o apelido de Marakana em referência ao estádio do Maracanã, do Rio de Janeiro, em virtude da sua capacidade de público da época, cerca de 100 mil pessoas. Hoje em dia a capacidade do mesmo é de 55 mil.
Na temporada 1978/79, o Estrela Vermelha conseguiu um feito inédito: chegou à sua primeira final européia. O clube perdeu para o Borussia Monchengladbach, na época o segundo melhor time alemão, atrás apenas do Bayern de Munique. Ainda assim a conquista do vice ficou na história, com grandes ídolos como o goleiro Stojanovic, o meio-campo Blagojevic e o atacante Sestic. Os vermelhos tinham ainda chegado às semifinais em duas oportunidades, em 1957 e 1971.
No início dos anos 1990 veio a que seria a maior glória do clube: a tríplice coroa. Em 1991 o time jogou e venceu o campeonato nacional, a Uefa Champions League e o Mundial Interclubes. Nessa equipe estavam grandes jogadores como Dejan Savicevic, Vladimir Jugovic, Darko Pancev, Robert Prosinecki e Sinisa Mihajlovic.
Após as mudanças geográficas e políticas sofridas pelo país (separação geográfica e depois a mudança para Sérvia e Montenegro), o clube venceu mais seis campeonatos de 1992 a 2006. Hoje em dia o país se separou de Montenegro e é apenas Sérvia, mudando a nacionalidade de alguns jogadores mais uma vez.
GRANDES ÍDOLOS
Em quase 50 anos de história, o Estrela Vermelha teve vários jogadores a que se orgulhar, mas em todo esse tempo apenas cinco foram dignos de receber a maior honraria do clube, a de Estrela do Estrela Vermelha.
São eles: o eterno capitão Ratko Mitic, o meia Dragoslav Sekularac, o atacante Dragan Dzajic, o centroavante Vladimir Petrovic e o meio-campista Dragan Stojkovic, histórico na seleção Iugoslava e, hoje em dia, presidente do clube.
Valem ser citados ainda Dejan Stefanovic, que jogou no Perugia, Portsmouth e Fulham, Milos Sestic, que atuou ainda no Olympiacos, e o técnico Ratomir Dujkovic, que como jogador ficou no clube de 1964 a 1974.
Mas após o título da Liga dos Campeões conquistado em 1991, todos os 19 jogadores do elenco da época foram incluídos no hall da fama do clube.
Desse grupo, os jogadores que merecem destaque são: Sinisa Mihajlovic, hoje ex-zagueiro de Lazio e Inter de Milão e auxiliar do time de Milão, croata de nascimento e na época meio-campo da seleção iugoslava, Robert Prosinecki, meia que depois jogou pela seleção croata após a dissolução da Iugoslávia e Dejan Savicevic, meio-campo que após o título europeu ficou famoso ao se transferir para o Milan.
Completam essa lista Vladimir Jugovic, meia que atuou dentre outros times na Inter de Milão, Juventus, Lazio, Atlético de Madrid e Mônaco, Stefan Stojanovic, goleiro e capitão da equipe histórica, e o atacante Darko Pancev, que foi vendido para a Inter de Milão depois do título, e na dissolução da Iugoslávia passou a integrar o plantel da seleção da Macedônia.
Nos anos mais recentes, vale lembrar vários jogadores de carreira sólida nas maiores ligas da Europa que passaram pelo Estrela Vermelha, como Darko Kovacevic, jogador de Real Sociedad e Olympiacos, Petkovic (ex- Real Madrid, Flamengo, Fluminense, Vasco e agora no Santos), Dejan Stankovic, ex-Lazio e atualmente na Inter de Milão, Nemanja Vidic, hoje renomado zagueiro do Manchester United, Nikola Zigic, o atacante de 2,02m, hoje no Valencia, e Bosko Jankovic, ex-Mallorca e atualmente no Palermo.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Estrela Vermelha é o “eterno capitão” Ratko Mitic. O jogador marcou 262 gols em 572 jogos pelo clube e é um dos maiores ídolos da agremiação.
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