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Copa da UEFA - Sparta Praga :: Voltar
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HISTÓRIA
O Sparta Praga foi criado em 1893 pelos irmãos Rudl (Václav, Bohumil e Rudolf) com o intuito de aumentar a prática do esporte na cidade de Praga, na atual República Tcheca. Logo no ano seguinte, foram decididas as cores da nova agremiação, que persistem até os dias atuais.
O azul simboliza a Europa (que é assim representada até hoje nos anéis olímpicos), o vermelho simboliza a cidade real, e as razões pelas quais o amarelo foi escolhido são desconhecidas. A cor da camisa, porém, é somente vermelha, inspirada no Arsenal, da Inglaterra.
Dentro dos gramados, o Sparta Praga não demorou a mostrar resultados de efeito. Logo em 1919, um ano após a criação do Campeonato Tchecoslovaco, o clube conseguiu seu primeiro grande momento.
Somente na década de 1920 o time conquistou seis títulos nacionais (1920, 1921, 1922, 1923, 1926 e 1927), atestando a superioridade frente aos rivais que se tornariam históricos, como o Slavia Praga, até hoje o principal deles.
A dinastia seguiria nos anos 1930, com mais quatro conquistas (1932, 1936, 1938 e 1939). O Sparta Praga, inclusive, seria base da equipe nacional que foi vice-campeã da Copa do Mundo em 1934, perdendo a final para a Itália. Nesse longo período, o time ficou conhecido como o “Sparta de ferro”.
A equipe tcheca era tão competitiva que conseguiu, no período, até títulos continentais. Foram três Copas Mitropa, similares à atual Liga dos Campeões, em 1927, 1935 e, posteriormente, em 1964.
A hegemonia nacional permaneceu forte até meados da década de 1950. Naquele momento, já sob a influência do poder soviético da antiga URSS, o clube perdeu seu domínio com sucessivas crises. Em 1954, daria início ao seu pior momento em todos os tempos.
Durante duas décadas o time sofreria para se aproximar dos primeiros lugares. A exceção foi a equipe de parte dos anos 1960. Em 1965 e 1967, o Sparta conseguiu o título nacional. Fora isso, só voltaria a se destacar na década de 1980, chegando a ser rebaixada em 1975.
Em 1984, porém, começaria um novo momento. Foram cinco títulos em dez anos (1984, 1985, 1987, 1988 e 1989), que recolocaram o Sparta entre os melhores do país. Na década de 1990, mais títulos.
Com craques como Pavel Nedved, o time conseguiu nada menos do que oito Campeonatos Tchecos (1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1997, 1998 e 1999). Além disso, obteve sucesso também nas competições continentais. Na época, a Liga dos Campeões era disputada de maneira diferente. Nas semifinais, os clubes eram organizados em grupos de quatro e somente o primeiro seguia adiante. O Sparta terminou esta fase em segundo lugar em 1992/1993, ficando atrás apenas do Barcelona.
GRANDES ÍDOLOS
O Sparta Praga é o time mais tradicional da República Tcheca. Desde o início das disputas do Campeonato Tcheco a equipe se destaca nas principais competições do país. O primeiro grande momento da agremiação foi no início dos anos 1920.
Peyer, Hojer, Perner, Kád’a, Kolenatý e Cerveny fizeram parte daquela equipe com destaque. Juntos, foram campeões em três oportunidades do certame nacional. Posteriormente, veriam outros craques de juntarem ao elenco principal, como Hochman, Burgr, Hajný, Sima, e Ctyroký.
O maior deles, no entanto, foi o atacante Oldrich Nejedlý. Famoso pelo número de gols, defendeu o clube na década de 1930 e se destacou também pela seleção nacional. Com a camisa da então Tchecoslováquia, foi o goleador da Copa do Mundo de 1934, balançando as redes adversárias em cinco oportunidades. Também estaria em 1938, marcando outros dois gols.
Depois dessa fase, que durou até meados dos anos 1950, começaria o momento complicado da equipe, que passou muito tempo longe do lugar mais alto do pódio. A exceção foi o time dos anos 1960, que conquistou dois títulos nacionais e uma Copa Mitropa. O maior expoente daquele elenco era o atacante Andrej Kvasnak.
Ele participou de todas as conquistas do Sparta Praga no período e ainda defendeu a seleção nacional na Copa do Mundo de 1962, no Chile. Naquele ano, a então Tchecoslováquia foi derrotada apenas na final para o campeão Brasil. Além de Kvasnak, Tichý também representava o clube no torneio.
Aí veio o jejum de 11 anos, que se encerraria apenas nos anos 1980. Neste momento, saltaria aos olhos o futebol de craques de nível internacional como Siegl, Hornak, Nemecek, Frydek e Kouba, que levaram o Sparta de volta ao topo da Tchecoslováquia.
O melhor daquela geração, porém, foi Tomas Skuhravý. O atacante defendeu a equipe até 1990, quando se destacou pela seleção nacional na Copa do Mundo e foi contratado pelo Genoa, da Itália. Posteriormente, faria sucesso no Campeonato Italiano com muitos gols marcados.
Na década de 1990, o Sparta ainda produziria novos talentos de qualidade continental. Karel Poborky, Thomas Rosicky e, principalmente, Pavel Nedved passaram pelo clube antes de se destacarem em outros países. Outro tcheco de destaque que esteve na equipe foi o goleiro Petr Cech, que hoje faz sucesso no Chelsea, da Inglaterra.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Sparta Praga foi o tcheco Oldrich Nejedly, que atuou no clube na década de 1930. Ao todo, balançou as redes adversárias em 162 oportunidades.
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O Sparta Praga foi criado em 1893 pelos irmãos Rudl (Václav, Bohumil e Rudolf) com o intuito de aumentar a prática do esporte na cidade de Praga, na atual República Tcheca. Logo no ano seguinte, foram decididas as cores da nova agremiação, que persistem até os dias atuais.
O azul simboliza a Europa (que é assim representada até hoje nos anéis olímpicos), o vermelho simboliza a cidade real, e as razões pelas quais o amarelo foi escolhido são desconhecidas. A cor da camisa, porém, é somente vermelha, inspirada no Arsenal, da Inglaterra.
Dentro dos gramados, o Sparta Praga não demorou a mostrar resultados de efeito. Logo em 1919, um ano após a criação do Campeonato Tchecoslovaco, o clube conseguiu seu primeiro grande momento.
Somente na década de 1920 o time conquistou seis títulos nacionais (1920, 1921, 1922, 1923, 1926 e 1927), atestando a superioridade frente aos rivais que se tornariam históricos, como o Slavia Praga, até hoje o principal deles.
A dinastia seguiria nos anos 1930, com mais quatro conquistas (1932, 1936, 1938 e 1939). O Sparta Praga, inclusive, seria base da equipe nacional que foi vice-campeã da Copa do Mundo em 1934, perdendo a final para a Itália. Nesse longo período, o time ficou conhecido como o “Sparta de ferro”.
A equipe tcheca era tão competitiva que conseguiu, no período, até títulos continentais. Foram três Copas Mitropa, similares à atual Liga dos Campeões, em 1927, 1935 e, posteriormente, em 1964.
A hegemonia nacional permaneceu forte até meados da década de 1950. Naquele momento, já sob a influência do poder soviético da antiga URSS, o clube perdeu seu domínio com sucessivas crises. Em 1954, daria início ao seu pior momento em todos os tempos.
Durante duas décadas o time sofreria para se aproximar dos primeiros lugares. A exceção foi a equipe de parte dos anos 1960. Em 1965 e 1967, o Sparta conseguiu o título nacional. Fora isso, só voltaria a se destacar na década de 1980, chegando a ser rebaixada em 1975.
Em 1984, porém, começaria um novo momento. Foram cinco títulos em dez anos (1984, 1985, 1987, 1988 e 1989), que recolocaram o Sparta entre os melhores do país. Na década de 1990, mais títulos.
Com craques como Pavel Nedved, o time conseguiu nada menos do que oito Campeonatos Tchecos (1990, 1991, 1993, 1994, 1995, 1997, 1998 e 1999). Além disso, obteve sucesso também nas competições continentais. Na época, a Liga dos Campeões era disputada de maneira diferente. Nas semifinais, os clubes eram organizados em grupos de quatro e somente o primeiro seguia adiante. O Sparta terminou esta fase em segundo lugar em 1992/1993, ficando atrás apenas do Barcelona.
GRANDES ÍDOLOS
O Sparta Praga é o time mais tradicional da República Tcheca. Desde o início das disputas do Campeonato Tcheco a equipe se destaca nas principais competições do país. O primeiro grande momento da agremiação foi no início dos anos 1920.
Peyer, Hojer, Perner, Kád’a, Kolenatý e Cerveny fizeram parte daquela equipe com destaque. Juntos, foram campeões em três oportunidades do certame nacional. Posteriormente, veriam outros craques de juntarem ao elenco principal, como Hochman, Burgr, Hajný, Sima, e Ctyroký.
O maior deles, no entanto, foi o atacante Oldrich Nejedlý. Famoso pelo número de gols, defendeu o clube na década de 1930 e se destacou também pela seleção nacional. Com a camisa da então Tchecoslováquia, foi o goleador da Copa do Mundo de 1934, balançando as redes adversárias em cinco oportunidades. Também estaria em 1938, marcando outros dois gols.
Depois dessa fase, que durou até meados dos anos 1950, começaria o momento complicado da equipe, que passou muito tempo longe do lugar mais alto do pódio. A exceção foi o time dos anos 1960, que conquistou dois títulos nacionais e uma Copa Mitropa. O maior expoente daquele elenco era o atacante Andrej Kvasnak.
Ele participou de todas as conquistas do Sparta Praga no período e ainda defendeu a seleção nacional na Copa do Mundo de 1962, no Chile. Naquele ano, a então Tchecoslováquia foi derrotada apenas na final para o campeão Brasil. Além de Kvasnak, Tichý também representava o clube no torneio.
Aí veio o jejum de 11 anos, que se encerraria apenas nos anos 1980. Neste momento, saltaria aos olhos o futebol de craques de nível internacional como Siegl, Hornak, Nemecek, Frydek e Kouba, que levaram o Sparta de volta ao topo da Tchecoslováquia.
O melhor daquela geração, porém, foi Tomas Skuhravý. O atacante defendeu a equipe até 1990, quando se destacou pela seleção nacional na Copa do Mundo e foi contratado pelo Genoa, da Itália. Posteriormente, faria sucesso no Campeonato Italiano com muitos gols marcados.
Na década de 1990, o Sparta ainda produziria novos talentos de qualidade continental. Karel Poborky, Thomas Rosicky e, principalmente, Pavel Nedved passaram pelo clube antes de se destacarem em outros países. Outro tcheco de destaque que esteve na equipe foi o goleiro Petr Cech, que hoje faz sucesso no Chelsea, da Inglaterra.
ARTILHEIROS
O maior artilheiro da história do Sparta Praga foi o tcheco Oldrich Nejedly, que atuou no clube na década de 1930. Ao todo, balançou as redes adversárias em 162 oportunidades.
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