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Campeonato Paulista - Mirassol :: Voltar
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HISTÓRIA
O Mirassol Futebol Clube é o único time da pequena cidade de Mirassol, que tem cerca de 50 mil habitantes e fica no interior de São Paulo, próxima a São José do Rio Preto. A equipe foi fundada em 9 de novembro de 1925 e disputará a Série A do Paulistão pela primeira vez em 2008.
A primeira diretoria do clube foi eleita em 2 de julho de 1925, em votação realizada na casa do Capitão Antonio Fidelis, que era presidente da Câmara Municipal de Mirassol. O primeiro presidente eleito do clube, Nicolino Mortati, conseguiu, meses mais tarde, a doação de um terreno no qual foi construído o estádio da equipe.
Apesar de ser um time relativamente antigo, o Mirassol Futebol Clube só teve seu primeiro elenco profissional em 1951. Mas a alegria da pequena cidade do interior de São Paulo durou pouco. Isso porque no ano seguinte a equipe teve que desfazer seu time profissional, devido a problemas financeiros, e só voltou a disputar uma competição oficial em 1961, quando participou da segunda divisão do Paulistão.
Outro fato interessante na história da equipe é a agremiação nem sempre foi chamada de Mirassol Futebol Clube. Em 1º de janeiro de 1965, dirigentes do Mirassol Futebol Clube se reuniram com os representantes da outra força do futebol da cidade, o Grêmio Recreativo e Esportivo Cultura, e ambas as partes decidiram pela fusão dos dois clubes, sob a alegação que a cidade não teria condições para manter os dois. O resultado da união foi o Mirassol Atlético Clube. As cores também mudaram. Do tradicional verde e amarelo para o azul e branco.
A fusão durou até 1981, quando a união foi desfeita e, como conseqüência, o Mirassol Atlético Clube e o Grêmio Recreativo e Esportivo Cultura se extinguiram e deram lugar ao Mirassol Futebol Clube, que voltou às origens e resgatou as cores verde e amarelo como símbolo de sua equipe.
Quatro anos depois, o Mirassol conseguiria sua primeira grande conquista. Em 1985, o time ascendeu à Série A-2 do Paulistão. A partir daí o clube passou a se revezar entre as séries A-2 e A-3 do Paulistão.
Em 2005, o clube quase conseguiu outro feito histórico. O time chegou à ultima rodada da Série A-2 do Paulistão precisando de uma vitória sobre o Bandeirante, em Birigui, para conseguir o acesso. Bateu na trave. O Mirassol apenas empatou por 0 a 0 e teve seu sonho de chegar à primeira divisão adiado.
Um clube que passou por essa reviravolta administrativa e essa alternância entre as divisões do Paulistão teve sua maior conquista no ano de 2007, que reservou uma agradável surpresa para a equipe do interior paulista.
No começo da temporada o time não era apontado como um dos favoritos ao acesso à elite do Paulistão, mas, sob a batuta do técnico Luís Carlos Martins, o Mirassol se mostrou surpreendente ao conseguir a classificação para a segunda fase da série A-2 na última rodada, após um empate por 2 a 2 com o União São João, em Araras.
Na segunda fase, o Mirassol também não teve vida fácil. O time do interior de São Paulo conseguiu o acesso na última rodada, após um empate por 0 a 0 com o time da cidade vizinha, o Rio Preto.
GRANDES ÍDOLOS
O Mirassol teve apenas um jogador com destaque que passou pela sua equipe profissional. Trata-se do goleiro Silvio Luiz, ex-São Caetano e Corinthians, que em 2007 defendeu o Vasco.
O goleiro chegou ao Mirassol, primeiro clube que defendeu profissionalmente, em 1997, aos 20 anos de idade, após passagens pelas categorias de base do Flamengo e do São Carlense.
Silvio Luiz não ficou muito tempo no Leão e, em 1998, se transferiu para o São Caetano que, na época, conseguia ascensões meteóricas tanto no Campeonato Paulista quanto no Campeonato Brasileiro.
Foi pelo Azulão que o goleiro mais brilhou. Com o time do ABC, a revelação do Mirassol conseguiu o vice da Copa João Havelange, em 2000, e o vice da Libertadores, em 2002, além de ter ajudado o Azulão a conquistar seu título de maior importância em toda a sua curta história: o Campeonato Paulista de 2004.
Em 2006, ano da queda do Azulão para a Série B, o goleiro se transferiu para o Corinthians, mas não se firmou como goleiro titular do Timão e acabou se transferindo para o Vasco em 2007.
Além de Silvio Luiz, o Mirassol ainda forneceu alguns jogadores para grandes times do futebol brasileiro, principalmente aos grandes clubes de São Paulo.
Entre eles estão Celsinho, que atuou pelo São Paulo, Juraci, que também defendeu o Tricolor paulista e depois se transferiu para o Guadalajara, do México, e o lateral-direito Cássio, que vestiu as camisas de Corinthians e Santos.
Mas, sem dúvida, dos principais atletas que passaram pelo Mirassol, três se destacam. São eles: Djair e os irmãos Bazzani e Bazzaninho.
Djair é o maior artilheiro da história do clube com 17 gols e, em uma única partida, contra o Ituveravense, marcou cinco gols. Já os irmãos Bazzani e Bazzaninho surgiram na época em que Anésio Pelicione era o técnico do Mirassol e se transferiram, respectivamente, para Corinthians e São Paulo.
ARTILHEIROS
O atacante Djair, um dos principais jogadores da história do clube, é o maior artilheiro da agremiação. O atleta, vestindo a camisa do Mirassol, balançou a rede dos adversários em 17 oportunidades.
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O Mirassol Futebol Clube é o único time da pequena cidade de Mirassol, que tem cerca de 50 mil habitantes e fica no interior de São Paulo, próxima a São José do Rio Preto. A equipe foi fundada em 9 de novembro de 1925 e disputará a Série A do Paulistão pela primeira vez em 2008.
A primeira diretoria do clube foi eleita em 2 de julho de 1925, em votação realizada na casa do Capitão Antonio Fidelis, que era presidente da Câmara Municipal de Mirassol. O primeiro presidente eleito do clube, Nicolino Mortati, conseguiu, meses mais tarde, a doação de um terreno no qual foi construído o estádio da equipe.
Apesar de ser um time relativamente antigo, o Mirassol Futebol Clube só teve seu primeiro elenco profissional em 1951. Mas a alegria da pequena cidade do interior de São Paulo durou pouco. Isso porque no ano seguinte a equipe teve que desfazer seu time profissional, devido a problemas financeiros, e só voltou a disputar uma competição oficial em 1961, quando participou da segunda divisão do Paulistão.
Outro fato interessante na história da equipe é a agremiação nem sempre foi chamada de Mirassol Futebol Clube. Em 1º de janeiro de 1965, dirigentes do Mirassol Futebol Clube se reuniram com os representantes da outra força do futebol da cidade, o Grêmio Recreativo e Esportivo Cultura, e ambas as partes decidiram pela fusão dos dois clubes, sob a alegação que a cidade não teria condições para manter os dois. O resultado da união foi o Mirassol Atlético Clube. As cores também mudaram. Do tradicional verde e amarelo para o azul e branco.
A fusão durou até 1981, quando a união foi desfeita e, como conseqüência, o Mirassol Atlético Clube e o Grêmio Recreativo e Esportivo Cultura se extinguiram e deram lugar ao Mirassol Futebol Clube, que voltou às origens e resgatou as cores verde e amarelo como símbolo de sua equipe.
Quatro anos depois, o Mirassol conseguiria sua primeira grande conquista. Em 1985, o time ascendeu à Série A-2 do Paulistão. A partir daí o clube passou a se revezar entre as séries A-2 e A-3 do Paulistão.
Em 2005, o clube quase conseguiu outro feito histórico. O time chegou à ultima rodada da Série A-2 do Paulistão precisando de uma vitória sobre o Bandeirante, em Birigui, para conseguir o acesso. Bateu na trave. O Mirassol apenas empatou por 0 a 0 e teve seu sonho de chegar à primeira divisão adiado.
Um clube que passou por essa reviravolta administrativa e essa alternância entre as divisões do Paulistão teve sua maior conquista no ano de 2007, que reservou uma agradável surpresa para a equipe do interior paulista.
No começo da temporada o time não era apontado como um dos favoritos ao acesso à elite do Paulistão, mas, sob a batuta do técnico Luís Carlos Martins, o Mirassol se mostrou surpreendente ao conseguir a classificação para a segunda fase da série A-2 na última rodada, após um empate por 2 a 2 com o União São João, em Araras.
Na segunda fase, o Mirassol também não teve vida fácil. O time do interior de São Paulo conseguiu o acesso na última rodada, após um empate por 0 a 0 com o time da cidade vizinha, o Rio Preto.
GRANDES ÍDOLOS
O Mirassol teve apenas um jogador com destaque que passou pela sua equipe profissional. Trata-se do goleiro Silvio Luiz, ex-São Caetano e Corinthians, que em 2007 defendeu o Vasco.
O goleiro chegou ao Mirassol, primeiro clube que defendeu profissionalmente, em 1997, aos 20 anos de idade, após passagens pelas categorias de base do Flamengo e do São Carlense.
Silvio Luiz não ficou muito tempo no Leão e, em 1998, se transferiu para o São Caetano que, na época, conseguia ascensões meteóricas tanto no Campeonato Paulista quanto no Campeonato Brasileiro.
Foi pelo Azulão que o goleiro mais brilhou. Com o time do ABC, a revelação do Mirassol conseguiu o vice da Copa João Havelange, em 2000, e o vice da Libertadores, em 2002, além de ter ajudado o Azulão a conquistar seu título de maior importância em toda a sua curta história: o Campeonato Paulista de 2004.
Em 2006, ano da queda do Azulão para a Série B, o goleiro se transferiu para o Corinthians, mas não se firmou como goleiro titular do Timão e acabou se transferindo para o Vasco em 2007.
Além de Silvio Luiz, o Mirassol ainda forneceu alguns jogadores para grandes times do futebol brasileiro, principalmente aos grandes clubes de São Paulo.
Entre eles estão Celsinho, que atuou pelo São Paulo, Juraci, que também defendeu o Tricolor paulista e depois se transferiu para o Guadalajara, do México, e o lateral-direito Cássio, que vestiu as camisas de Corinthians e Santos.
Mas, sem dúvida, dos principais atletas que passaram pelo Mirassol, três se destacam. São eles: Djair e os irmãos Bazzani e Bazzaninho.
Djair é o maior artilheiro da história do clube com 17 gols e, em uma única partida, contra o Ituveravense, marcou cinco gols. Já os irmãos Bazzani e Bazzaninho surgiram na época em que Anésio Pelicione era o técnico do Mirassol e se transferiram, respectivamente, para Corinthians e São Paulo.
ARTILHEIROS
O atacante Djair, um dos principais jogadores da história do clube, é o maior artilheiro da agremiação. O atleta, vestindo a camisa do Mirassol, balançou a rede dos adversários em 17 oportunidades.
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