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Campeonato Paulista - Sertãozinho :: Voltar
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HISTÓRIA
O Sertãozinho Futebol Clube foi criado em 1944, mas o futebol na cidade existia há algum tempo. No final do século XIX, o esporte chegou à região trazido por ingleses que fizeram ali as primeiras partidas e, sucessivamente, os primeiros clubes, como União, XV de Novembro, Sertanezino, Operário, Palestra Itália, Sete de Setembro, Guarani e outros.
Já o Sertãozinho foi oficialmente fundado em 6 de agosto de 1944, após reunião de um grupo de esportistas da cidade. Logo o clube ingressou na Liga Ribeirãopretana de Futebol.
Sob a batuta de Enéas Silvio Bordin, o time conquistou o primeiro título de sua história em 1954, quando venceu, junto com o Cajuru, a Liga de Ribeirão e ambos dividiram o título. Nesse tempo, no entanto, firmava grande rivalidade com outro time da região, o Esporte Clube Mogiana. Em 1956, a equipe faturou o Torneio Cinquentenário de Sertãozinho, em ano comemorativo da cidade.
No início dos anos 1960, problemas financeiros afetaram o Sertãozinho, que fechou as portas em 1963. Porém, em 1969, um grupo de empresários, dentre eles Antonio Eduardo Tonielo, injetou dinheiro no clube, que foi reaberto.
Somente em 1970, o clube se profissionalizou e logo passou a disputar o Campeonato Paulista da terceira divisão. Nesse ano, quase conquistou o acesso, em partida polêmica contra o Rio Branco de Ibitinga, perdida em Araraquara, no estádio Fonte Nova. Em 1972, porém, conquistou vaga na segunda divisão, ao bater o Rio Claro na decisão.
O clube passou ainda por uma nova crise financeira logo em seguida e, no final dos anos 1970, chegou novamente na terceira divisão estadual. O acesso para a divisão de cima veio em 1982.
Nos anos 80, com Alcídio Balbo como presidente, o time bateu na trave várias vezes, quase chegando à elite do Paulistão. Em 1984, o clube foi campeão da Copa TV Globo. Mesmo sem subir mais, a agremiação se manteve firme na segunda divisão até a década de 90, quando teve nova queda de rendimento.
Entretanto, desta vez o Sertãozinho, muito mal financeiramente e sem condições de montar uma boa equipe, foi parar na quinta divisão do Campeonato Paulista. Somente com a chegada dos empresários José Alberto Gimenez e Antônio Aparecido Savegnano, o Toninho Savegnano, que arrendaram o clube, a situação melhorou.
Com Gimenez na presidência, o clube logo conquistou o acesso à Série B1-A. Depois, Gimenez foi substituído na presidência por Toninho, que deu continuidade ao projeto. O Sertãozinho então conquistou vários títulos das divisões inferiores, conseguindo seguidos acessos.
O time alcançou, portanto, a Série A2 em 2004 e, dois anos depois, subiu à elite do Campeonato Paulista, algo inédito em sua história. No Estadual de 2007, ficou na 16ª posição, se mantendo na primeira divisão do estado.
Infelizmente o Sertãozinho não foi bem no Campeonato Paulista de 2008 e, ao lado do Juventus, Rio Preto e Rio Claro, acabou rebaixado e disputará a série A2 no Campeonato Paulista de 2009.
GRANDES ÍDOLOS
Por ser um time de menor expressão e ter poucos resultados significativos em sua história, o Sertãozinho teve poucos ídolos dentro das quatro linhas. Desta forma, as figuras mais lembradas do passado do clube são alguns dirigentes e empresários, que ajudaram na formação e estrutura da agremiação.
Um dos mais queridos até hoje foi o primeiro presidente oficial, Enéas Silvio Bordin. O dirigente esteve presente na fundação e permaneceu por muito tempo, conquistando os dois primeiros títulos do Sertãozinho – em 1954 (Liga Ribeirãopretana Amadora) e 1956 (Torneio Cinqüentenário de Sertãozinho).
O segundo grande ídolo também estava fora do campo. O empresário Antônio Eduardo Tonielo, líder de um grupo de investidores, foi o responsável pela retomada das atividades do clube em 1969, depois que a agremiação teve que fechar as portas em 1963.
Foi ele quem profissionalizou o futebol no Sertãozinho e fez o time ingressar no Campeonato Paulista da Série A3. Foi, ainda, o responsável pelos títulos da Liga Sertanezina e Araraquarense de Futebol, os dois primeiros campeonatos disputados após a volta. Rapidamente, o investidor levou o time ao acesso à Série A2.
Nos anos 80, o Sertãozinho conseguiu ser mais regular e permaneceu, enfim, na Série A2 por mais tempo. Esteve, ainda, muito perto de subir para a divisão de elite do futebol paulista por duas vezes. Em 1986, o time tinha jogadores de nome no estado como Baroninho, Vidotti, Rosemiro, Maxwell e Brecha, que se destacaram com boas atuações.
Na década de 90, o clube padeceu com a pior fase de sua história, chegando a disputar algo equivalente à quinta divisão paulista. No início dos anos 2000, porém, foi se estruturando até chegar à elite do futebol estadual em 2007.
Neste ano, quem chegou ao Sertãozinho e logo caiu nas graças da torcida foi o técnico Jair Picerni, que comandou a equipe na disputa da Série C do Brasileiro. Apesar de o clube ter sido eliminado na primeira fase, o torcedor aprovou a temporada e agradeceu o carinho do treinador, que foi vice-campeão da Libertadores em 2002 dirigindo o São Caetano.
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O Sertãozinho Futebol Clube foi criado em 1944, mas o futebol na cidade existia há algum tempo. No final do século XIX, o esporte chegou à região trazido por ingleses que fizeram ali as primeiras partidas e, sucessivamente, os primeiros clubes, como União, XV de Novembro, Sertanezino, Operário, Palestra Itália, Sete de Setembro, Guarani e outros.
Já o Sertãozinho foi oficialmente fundado em 6 de agosto de 1944, após reunião de um grupo de esportistas da cidade. Logo o clube ingressou na Liga Ribeirãopretana de Futebol.
Sob a batuta de Enéas Silvio Bordin, o time conquistou o primeiro título de sua história em 1954, quando venceu, junto com o Cajuru, a Liga de Ribeirão e ambos dividiram o título. Nesse tempo, no entanto, firmava grande rivalidade com outro time da região, o Esporte Clube Mogiana. Em 1956, a equipe faturou o Torneio Cinquentenário de Sertãozinho, em ano comemorativo da cidade.
No início dos anos 1960, problemas financeiros afetaram o Sertãozinho, que fechou as portas em 1963. Porém, em 1969, um grupo de empresários, dentre eles Antonio Eduardo Tonielo, injetou dinheiro no clube, que foi reaberto.
Somente em 1970, o clube se profissionalizou e logo passou a disputar o Campeonato Paulista da terceira divisão. Nesse ano, quase conquistou o acesso, em partida polêmica contra o Rio Branco de Ibitinga, perdida em Araraquara, no estádio Fonte Nova. Em 1972, porém, conquistou vaga na segunda divisão, ao bater o Rio Claro na decisão.
O clube passou ainda por uma nova crise financeira logo em seguida e, no final dos anos 1970, chegou novamente na terceira divisão estadual. O acesso para a divisão de cima veio em 1982.
Nos anos 80, com Alcídio Balbo como presidente, o time bateu na trave várias vezes, quase chegando à elite do Paulistão. Em 1984, o clube foi campeão da Copa TV Globo. Mesmo sem subir mais, a agremiação se manteve firme na segunda divisão até a década de 90, quando teve nova queda de rendimento.
Entretanto, desta vez o Sertãozinho, muito mal financeiramente e sem condições de montar uma boa equipe, foi parar na quinta divisão do Campeonato Paulista. Somente com a chegada dos empresários José Alberto Gimenez e Antônio Aparecido Savegnano, o Toninho Savegnano, que arrendaram o clube, a situação melhorou.
Com Gimenez na presidência, o clube logo conquistou o acesso à Série B1-A. Depois, Gimenez foi substituído na presidência por Toninho, que deu continuidade ao projeto. O Sertãozinho então conquistou vários títulos das divisões inferiores, conseguindo seguidos acessos.
O time alcançou, portanto, a Série A2 em 2004 e, dois anos depois, subiu à elite do Campeonato Paulista, algo inédito em sua história. No Estadual de 2007, ficou na 16ª posição, se mantendo na primeira divisão do estado.
Infelizmente o Sertãozinho não foi bem no Campeonato Paulista de 2008 e, ao lado do Juventus, Rio Preto e Rio Claro, acabou rebaixado e disputará a série A2 no Campeonato Paulista de 2009.
GRANDES ÍDOLOS
Por ser um time de menor expressão e ter poucos resultados significativos em sua história, o Sertãozinho teve poucos ídolos dentro das quatro linhas. Desta forma, as figuras mais lembradas do passado do clube são alguns dirigentes e empresários, que ajudaram na formação e estrutura da agremiação.
Um dos mais queridos até hoje foi o primeiro presidente oficial, Enéas Silvio Bordin. O dirigente esteve presente na fundação e permaneceu por muito tempo, conquistando os dois primeiros títulos do Sertãozinho – em 1954 (Liga Ribeirãopretana Amadora) e 1956 (Torneio Cinqüentenário de Sertãozinho).
O segundo grande ídolo também estava fora do campo. O empresário Antônio Eduardo Tonielo, líder de um grupo de investidores, foi o responsável pela retomada das atividades do clube em 1969, depois que a agremiação teve que fechar as portas em 1963.
Foi ele quem profissionalizou o futebol no Sertãozinho e fez o time ingressar no Campeonato Paulista da Série A3. Foi, ainda, o responsável pelos títulos da Liga Sertanezina e Araraquarense de Futebol, os dois primeiros campeonatos disputados após a volta. Rapidamente, o investidor levou o time ao acesso à Série A2.
Nos anos 80, o Sertãozinho conseguiu ser mais regular e permaneceu, enfim, na Série A2 por mais tempo. Esteve, ainda, muito perto de subir para a divisão de elite do futebol paulista por duas vezes. Em 1986, o time tinha jogadores de nome no estado como Baroninho, Vidotti, Rosemiro, Maxwell e Brecha, que se destacaram com boas atuações.
Na década de 90, o clube padeceu com a pior fase de sua história, chegando a disputar algo equivalente à quinta divisão paulista. No início dos anos 2000, porém, foi se estruturando até chegar à elite do futebol estadual em 2007.
Neste ano, quem chegou ao Sertãozinho e logo caiu nas graças da torcida foi o técnico Jair Picerni, que comandou a equipe na disputa da Série C do Brasileiro. Apesar de o clube ter sido eliminado na primeira fase, o torcedor aprovou a temporada e agradeceu o carinho do treinador, que foi vice-campeão da Libertadores em 2002 dirigindo o São Caetano.
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